segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dia 19: Cultivando a comunidade

As vezes eu acho que se eu vivesse sozinha estaria muito melhor. Nos dias de hoje, o apelo por sermos independentes e, de fato, não dependermos de ninguém no mundo, são muito fortes. Mas então, olho para os planos de Deus para nós na terra e descobro que Ele deseja que sejamos felizes em grupo. Apesar de ser tão dificil essa tarefa.

A verdade é que nós não somos ensinados a viver em grupo desde crianças. Muitos de nós não sabem viver em comunidade por conta do relacionamento familiar que temos. E quando chegamos no colegio, logo entendemos que existe o mais forte que domina sobre os mais fracos. Não temos espaço para comunhão de verdade. Na igreja, isso devia se resolver, mas nem sempre acontece, por que para haver comunhão verdadeira, é necessário uma série de fatores.

Para existir comunhão é preciso existir sinceridade, mesmo que o que precisar ser dito não seja agradavel para quem vai ouvir. É preciso amar e se importar de verdade com alguém para exortar com amor e não com julgamentos. O que acontece dentro da comunidade cristã é problema de todos, pois Deus nos mandou amar e nos importar uns com os outros. Isso significa que quando você ver um irmão em pecado ou prestes a pecar, precisa intervir. Não com grosseria ou julgamentos, mas com jeitinho e amor.

Para existir comunhão é preciso existir humildade, pois o orgulho pode destruir rapidamente qualquer relação. Ser humilde não significa se sentir e parecer um pobrezinho, mas sim, tratar os outros como se fossem superiores a você, servindo-os.

Para existir comunhão é preciso existir cortesia. Precisamos ser gentis uns com os outros, pacientes com os chatinhos, sempre nos preocupando com os sentimentos de todos. Mesmo quando a pessoa for dificil de se relacionar, devemos amá-la e respeitá-la sempre, assim como fazemos com aquele tio chato, ou algum membro de nossa família que precisamos de uma dose extra de paciência para aturar.

Para existir comunhão é preciso existir sigilo. As pessoas tem que se sentir seguras para falar o que sentem, sabendo que isso não será espalhado aos quatro ventos. Se a pessoa se sentir segura, vai se abrir, e então a verdadeira comunhão começa.

Para existir comunhão é preciso existir constâcia. É preciso contato regular entre os membros do grupo, não esquecendo que relacionamentos exigem investimento em tempo.

A pergunta reflexiva de hoje é: Como posso hoje ajudar a criar as características de uma comunidade verdadeira em meu grpo pequeno e em minha igreja?

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