quinta-feira, 9 de outubro de 2014

4 verdades sobre ser uma pessoa boa


1) Uma pessoa boa é uma pessoa gentil
Gentileza é palavra de ordem para pessoas boas.
Quando você é bom, você é cuidadoso é sensível, terno. Mesmo quando precisa dizer coisas ruins, faz de um jeito que não agride.

2) Uma pessoa boa é uma pessoa prestativa
Ser bom é suprir as necessidades daquele momento. A necessidade é jogar o lixo fora? É abaixar e pegar um lixo que não é seu para colocar na lixeira? É para o que está fazendo para olhar nos olhos de quem te pede alguma coisa?
Ser bom é ser prestativo.

3) Uma pessoa boa é uma pessoa de boa vontade
A bondade inspira a ser agradável. Quando você é bom, você deixa de lado a obstinação, a relutancia e a teimosia. Ao invés disso, você tem boa vontade em ser flexível, em ouvir o outro lado.

4) Uma pessoa boa é uma pessoa proativa
A pessoa boa pensa à frente. Ela não espera que sejam bons. Ela cumprimenta primeiro, sorri primeiro, perdoa primeiro. Quando agimos com bondade, vemos as necessidades, e então tomamos uma atitude primeiro.

Meu testemunho

Eu nasci em um lar cristão. Meus pais também eram de famílias crentes desde que nasceram. Eu nunca experimentei drogas, baladas e coisas assim.

Mas eu sabia que filho de crente não é crente até decidir ser. 

Um dia, minha mãe fez uma cirurgia eu fiquei na casa de minha avó. Meu pai me buscava só para me levar na igreja. E todas as tardes de domingo tinha uma reunião só com adolescentes de 12/13 anos que eu participava. Nesse domingo, o líder do grupo falou sobre a morte de Jesus e como Ele nos livrou de passar a eternidade no inferno. Naquele momento eu fiquei em pânico de ir para o inferno, por que afinal, eu não tinha aceitado Jesus como meu salvador ainda. Então, mais tarde, naquele mesmo dia, durante o culto o pastor perguntou quem gostaria de aceitar a Jesus. Foi a minha chance. Eu não queria ir para o inferno então aceitei a Jesus.

Hoje, eu não sou simplesmente uma filha de crente. Eu fiz minha opção. Eu escolhi ser filha de Deus, ter Ele como meu salvador, e passar a eternidade com Ele. Essa minha decisão reflete claramente em minha vida, pois as pessoas que me olham, não me vêem, mas vêem a luz de Deus. Ser usada por Deus assim não tem preço.

Meu testemunho de conversão depois de já ser crente

Sou da igreja desde que me entendo por gente. Quando tinha 09 anos de idade, escolhi ser crente. Mas de lá para cá, muitas coisas aconteceram. Andei por muitos caminhos maus. Deixei Deus de lado muitas vezes. Mas talvez, nenhuma das vezes tenha sido como dessa vez.

Comecei a ficar com preguiça de ir na igreja. E como já estava casada e não tinha minha mãe para me obrigar a ir, eu simplesmente fui parando de ir. Arrumava uma desculpa, uma dor de cabeça, perdia a hora propositalmente, enfim, não ia. E quando ia, me sentia uma estranha no ninho. Aquilo ali não me dizia respeito.

Falei palavrão, me embebedei, fui desonesta. Olhava para mim e via que meu caráter era inexistente. Me sentia uma pessoa horrorosa. E isso tudo acontecia por dentro, por que por fora, estava tudo lindo, trabalho casamento, família, era como se tudo estivesse em ordem. Mas por dentro, tudo o que eu não tinha era ordem.

Como eu já conhecia Jesus, o Espírito Santo não parou de trabalhar. Eu me incomodava com as coisas erradas que fazia. Tentava sair, mas não conseguia. Então, em uma dessas tentativas de fazer a coisa certa, resolvi ler o livro Uma Vida Com Propósitos. Na verdade, eu tenho o hábito de ler uma vez por ano esse livro. Só que dessa vez, tudo se encaixou. Deus falou comigo de uma forma incrível.

De acordo com que eu ia lendo as páginas do livro, as coisas iam mexendo comigo. Eu sentia, de novo, a paz de Deus. E fui mudando. Meu coração e minhas ações foram sendo moldadas. Deus me resgatou.

Depois de decidir que eu era de Deus e tinha que agir como tal, algumas coisas bem sensíveis mudaram. Fiquei mais próxima, de verdade, de André. Comecei a ter compaixão por desconhecidos. Me senti impelida a trabalhar para Deus. Minha vida ganhou uma nova dimensão. Posso dizer, que minha vida ganhou um propósito.

Já se passaram 30 dias que eu acabei de ler o livro. Esses dias não foram um mar de rosas. Eu caí novamente algumas vezes, me senti desconectada de novo... mas graças a Deus não demorei a perceber e me voltar de novo para Ele.

A vida com Deus não é fácil. E não é fácil simplesmente por que para viver para Deus, você precisa morrer para você mesmo. E a gente gosta muito de nós mesmos para aceitar morrer. É um processo longo, as vezes dolorido, as vezes que dá errado, mas o importante é continuar. Por que a recompensa é lá na frente no céu, mas também é aqui na terra quando percebemos que a nossa mudança está impactando positivamente a vida de alguém.

O que Deus me ensinou?


O que Deus me ensinou com a dor?
Aos 20 e poucos anos fui diagnosticada com uma hérnia de disco grave. Passei por vários médicos até chegar esse diagnóstico. E mesmo depois do diagnóstico, passei muita dor física.
Em um dos dias de crise, a dor era tanta que eu não tinha posição para ficar. Me levantei com dificuldade e fiquei andando pela sala chorando.
Nisso, André veio e me abraçou. No meio do som da minha dor e do meu choro, percebi que ele estava orando quando ouvi assim: "Deus, tira a dor dela e passa pra mim. Não suporto ver ela sofrendo assim".
Nesse momento pude ver o tamanho do amor do meu marido. Não sei se foi por esse motivo que tive a crise naquele dia, mas Deus me mostrou o tamanho do cuidado que Ele tinha comigo colocando um homem tão bom do meu lado.

O que Deus me ensinou com a tristeza?
Eu estava na metade da faculdade quando minha mãe foi diagnosticada com câncer. A dor da possibilidade de perder a mãe é uma dor indizível. Todo mundo lá em casa ficou muito abalado. Menos minha mãe.
Só que ela não podia ser o porto seguro, ela era a doente. Então, pedi que Deus me desse força para ser esse Porto Seguro. E ele deu.
Consegui ser a única a pensar direito. Fui ao hospital com ela várias vezes, cuidei dela na recuperação da cirurgia. Foi um tempo de crescimento para mim.
E o que fiz com a tristeza? Senti ela. Chorei inúmeras vezes na cama a noite. Tirei André, que ainda era namorado, da cama para ficar 10 minutos comigo enquanto eu chorava.
Na tristeza, Deus me ensinou que Ele é muito maior, que ele supre, dá forças, dá pessoas, dá o que for preciso para você enfrentar o momento de tristeza.

O que Deus me ensinou com a depressão?
Viajar de bicicleta era um sonho antigo. Fiz uma pequena viagem com meus primos quando era nova, mas a perspectiva de fazer uma viagem grande encheu meu coração. Foram meses fazendo planos, juntando dinheiro, preparando a bicicleta, me preparando... e o dia chegou. Três dias depois, estávamos no ônibus voltando para o Rio. Minha irmã não aguentou a pressão e quis voltar. Eu nunca tinha visto ela com o rosto transtornado como naquele dia.
Quando chegamos em casa, dormi um pouco, limpei a bicicleta, e então, como uma tempestade de verão, a depressão chegou. Eu simplesmente não tinha forças para sair do quarto. Não tinha forças para conversar. Não tinha forças para nada que não fosse ficar deitada no escuro, tendo crises de choro de tempos em tempos.
Foram dias estranhamente intensos. Racionalmente eu queria sair daquele fundo de poço. André e Raquel tentaram várias coisas. Nada me tirava lá do fundo.
Então, igual ela veio, ela se foi. Quando lembro dessa época me vem uma imagem negra na cabeça. Foi um tempo de trevas.
O que Deus me ensinou com a depressão? Me ensinou que tudo passa e que quem te ama fica do seu lado. Todas as tentativas da minha família de me tirar do poço me mostraram que eu tinha para onde ir. Não foi um tempo bom. Inclusive, é um tempo que eu tenho medo que volte. Mas se voltar, eu sei que, tudo passa.

O que Deus me ensinou pela expectativa?
Eu tenho problemas com expectativas. Se eu tiver com a expectativa alta e a coisa não acontecer, isso me derruba. E me derruba gritando. Quebra de expectativa é uma coisa que me irrita de um jeito doido. Eu perco a linha.
Mas o que eu aprendi sobre expectativa? Só Deus supre. Só Ele.
Não adianta ficar tentando que humanos supram. Humanos são falhos. Só Deus é capaz de suprir expectativas.

A dificuldade de servir

Por que é tão difícil servir? Por que nos sentimos tão rebaixados?
Ou até pior... por que ficamos tão altivos quando servimos, nos achando superiores por que pudemos servir?

No último domingo que teve ceia na igreja, depois que o culto acabou, eu estava sentada no primeiro banco esperando minha mãe sair de uma reunião quando a zeladora começou a guardar as coisas. Eu fiquei observando ela dobrar com alguma dificuldade a toalha de mesa e me deu uma vontade estranha de levantar e ajudar.
Digo uma vontade estranha por que não sou a pessoa mais solícita do mundo. Mas, pois bem... não fui. E hoje, descobri que essa situação foi um teste de Deus preparando meu coração para ler sobre a necessidade de servir.

Em Mateus 7:16, Jesus disse: "Vocês podem dizer o que eles são pelo que eles fazem". Isso não significa que você será identificado por que tem o dom para fazer isso ou aquilo. Mas sim, que você será identificado com uma pessoa diferente, separada, quando fizer o que Deus colocar na sua frente para você fazer.

E para fechar o raciocínio, deixo dois trechos que me marcaram do livro Uma Vida Com Propósitos do Rick Warren:
"Ser servo significa desistir do direito de controlar sua agenda e permitir que Deus a interrompa sempre que precisar. Se ao início de cada dia você relembrar que é servo de Deus, as interrupções não serão muito frustrantes, pois sua agenda será formada por qualquer coisa que Deus quiser colocar na sua vida. Os servos vêem interrupções como compromissos divinos para o ministério, e ficam felizes com a oportunidade de servir na prática".

"Faça todo bem que puder, com todos os recursos de que dispuser, de todas as formas que puder, em todos os lugares que puder, sempre que puder, enquanto você puder."