domingo, 12 de junho de 2011

Dia 13: A adoração que agrada a Deus

Quando eu ainda namorava André, teve uma ocasião que eu queria agrada-lo cozinhado para ele. Isso é raro por que eu não sou muito boa nesse quesito, mas fiz uma das minhas especialidades: Omelete! Não ria! Omelete parece fácil de fazer, mas para fazer direito e gostosão, tem toda uma técnica. Acontece que eu fiz a fritada mais gostosa do mundo e ofereci para agradar o namorado. O que eu não sabia era que ele não gostava de omelete!

As vezes, igual eu fiz com André, a gente tenta agradar a Deus, mas nem se preocupa em saber se Ele gosta ou não do que vamos fazer ou do que estamos fazendo. Precisamos aprender a adorá-lo da forma que Ele deseja ser adorado.

Em primeiro lugar, é preciso que adoremos o Deus que está descrito na bíblia. É muito fácil pensarmos como gostariamos que Deus fosse e então adorar essa imagem que criamos Dele. Mas não é isso que devemos fazer. Temos que adorar a verdade sobre Ele.

Em segundo lugar, precisamos ser sinceros na adoração. Não adianta fechar os olhinhos, levantar as mãozinhas e fazer cara de "estou adorando" se esse sentimento não for real. Como diz o Rick Warren: "Podemos adorar a Deus de modo imperfeito, mas não podemos adorá-lo sem sinceridade".

Em terceiro lugar, Deus nos criou com cérebro e devemos usa-lo para adorá-lo. A adoração que Deus espera de nós não é cega. Ele quer que adoremos racionalmente além de emocionalmente.

Em quarto lugar, Deus nos fez diferentes uns dos outros, logo, cada um adora de uma forma diferente. Tão errado quanto querer adorar igual a pessoa que está do seu lado é julgar a forma que a outra pessoa adora, comparando-a com a sua forma de adorar.

Em quinto lugar, a adoração não deve ser mecanica, nem ter palavras decoradas e repetidas. Deus quer que você seja criativamente sincero na sua amizade com Ele.

Em sexto lugar, temos que adorar o tempo todo e em todo tempo. Como está escrito em Romanos 12, Deus quer que o adoremos nos oferecendo em sacríficio vivo. Em outras palavras, Ele quer que vivamos o adoramos. Como? Com ação de graças, louvor, humildade, arrependimento, oferta de dinheiro, oração, serviço aos outros, ajuda aos necessitados, etc.

Em sétimo lugar, não é possível adorarmos de graça. Toda adoração a Deus tem um custo. E, na verdade, não devemos querer adorar sem que isso nos custe nada, como disse Davi em 1 Crônicas 21:24: "Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você, nem oferecerei um holocausto que não me custe nada". Isso não significa valor financeiro somente, mas você certamente terá que abrir mão de algo - mesmo que seja de você mesmo - para adorar a Deus de verdade. Adorar demanda esforço e energia, nem sempre é fácil ou confortável. Você precisa escolher adorar. E as vezes isso significa deixar de fazer algo que você quer muito. Esse é o custo da adoração.

A pergunta reflexiva de hoje é: O que mais a Deus agrada neste momento: minha adoração pública ou minha adoração particular? O que farei a respeito disso?

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