quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Minha Primeira Experiência de Evangelismo Pessoal

Ok. Isso é uma vergonha. Para uma pessoa criada na igreja, nunca ter tido uma experiência prática de evangelismo pessoal aos 32 anos é uma vergonha! Isso não significa que nunca falei de Jesus, já falei timidamente em algumas ocasiões, e eu consolava meu coração dizendo pra mim mesma que eu testemunhava com a minha vida e isso era mais importante do que falar. Eu estava enganada. Redondamente enganada. Não fazia ideia do quanto estava perdendo.

No último sábado, assisti com meu PG o filme "Deus não está Morto". Quem viu o filme sabe que no fim, eles incentivam o espectador a mandar uma mensagem de texto para todos os contatos com essa frase que dá título ao filme. Eu, covarde, só coloquei a frase no facebook. Minha mãe e Raquel mandaram para todos os contatos e tiveram um baita trabalho para explicar a frase e responder comentários de alguns ateus, agnósticos, descrentes e afins. Eu, muito covarde mesmo, fiquei feliz em não ter mandando a mensagem. Imagina só ter esse trabalhão que elas estavam tendo! E o pior, como eu saberia o que responder para cada pessoa?

Pois bem, na segunda, minha mãe levou algumas pessoas para ver o filme no cinema. Entre elas, minha vizinha. Quando eles voltaram, eu inocentemente perguntei se ela havia gostado do filme. E assim estava iniciada minha primeira experiência real de evangelismo pessoal.

Minha interlocutora se mostrou frustada com Deus. Por mais que eu dissesse que Deus quer o melhor para nós, ela se fechava em uma grande mágoa pelo sofrimento do passado. Foi um debate acalorado, com desabafos entre lágrimas culminando em uma oração que eu nunca tinha feito. E nunca tinha feito por que não fui eu quem orei, assim como não fui eu quem falei.

Eu, sinceramente, não tenho capacidade de argumentar bíblia como fiz naquela noite. Deus falou, literalmente, através de mim. Quando minha vizinha foi embora, infelizmente sem se converter, eu comecei a tremer e chorar. Tremia e chorava por que tinha plena consciência do que havia acontecido ali. Deus tinha me usado de maneira poderosa.

Não dormi direito naquela noite, e nem poderia. Fui tomada por um amor profundo àquela alma que ainda está perdida. Passei a noite entre cochilos e orações.

Essa experiência me deu consciência de que a conversão de alguém não está nas mãos de outro ser humano, mas também me mostrou que Deus usa até o mais incapaz, como eu.

Sei bem que, como disse o Rick Warren no Uma Vida com Propósitos "... a verdadeira maturidade nunca chega depois de uma única experiência, por mais que seja poderosa ou emocionante." Por isso, sinceramente, estou ansiosa e com muito medo da próxima oportunidade que sei que terei. Quero muito ver, novamente, meu medo ir embora enquanto minha boca se enche de palavras vindas do coração de Deus. Estou realmente ansiosa por ser usada novamente pelo meu Senhor.

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