segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Eu não quero ser um papagaio

Acho que isso acontece com todo mundo em algum momento da vida, mas eu sou mestre em fazer isso. Tenho muita facilidade em aprender superficialmente qualquer coisa e consigo conversar sobre o assunto sem que as pessoas saibam que eu não o domino. É uma habilidade que já me foi muito útil, e que também já rendeu boas histórias.

Uma vez, Medlin, uma amiga de muito tempo, começou a me explicar várias coisas sobre programação (nem me lembro a linguagem que era) e eu conversava com ela como se eu entendesse tudo. Mas em um dado momento da conversa eu não aguentei e disse: "- Medlin, não faço idéia do que você está falando!". Ela ficou doida comigo e a gente morre de rir dessa história até hoje.

Mas hoje li um texto sobre "crentes papagaios". Aqueles que repetem as palavras bonitas, conhecem o vocabulário evangélicos, mas na verdade não compreendem nada do que falam. Isso acontece há muito tempo. Jesus, advertiu o povo lá da época dele assim:

"Quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa" Mateus 6.7

Como eu disse no início do texto, acho que isso acontece em algum momento com todo mundo. Seja qual for o motivo, mas todo mundo um dia fala as palavras que aprendeu, mesmo não sentindo aquilo de verdade. Ou abre a boca para cantar na igreja, pensando no que vai fazer amanhã. Meras repetições...

Acho que o melhor remédio para isso é intimidade com Deus. Você não fica se repetindo quando conversa com seus amigos ou sobre eles. Isso por que você tem intimidade. Precisamos andar, conversar e conhecer mais de Deus a cada dia, só assim não correremos o risco de sermos papagaios.

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